sexta-feira, 12 de junho de 2009

Deus fez do seu único Filho um missonário


Filipenses 2:5-11

Quando falamos em missões é difícil não citar o maior exemplo e especialista nesse assunto, que é Jesus Cristo. Ele teve que esvaziar-se de Si mesmo, tomar forma de homem e viver em meio à humanidade. Jesus escolheu e treinou discípulos, ensinando-os o quê e como deveriam fazer. Descer de sua glória creio que foi uma de suas tarefas mais difíceis, e ao mesmo tempo o fez voluntariamente porque para que o homem fosse restaurado e tivesse novamente comunhão com Deus, essa atitude era necessária.

Podemos dividir esse hino em dois movimentos: de cima para baixo e, debaixo para cima. É como uma escada com vários degraus, Jesus não se apega a sua deidade, esvazia-se, torna-se servo, semelhante aos homens, e humilhando-se, fez-se obediente até a morte de cruz. O sujeito dessas ações é o próprio Jesus: consciente e livremente despoja-se de tudo e se junta aos escravos, marginalizados e condenados, porém, sem privilégios. Para ele não há outra forma de revelar o amor de Deus a não ser esvaziando-se daquelas realidades humanas das quais com dificuldade abrimos mão, tais como: privilégio, posição social, honra, fama e o que é mais precioso, a própria vida. Jesus abriu mão de todas essas coisas e desceu ao poço mais profundo da miséria e solidão humana.

O preço da encarnação foi a cruz, e o Evangelho de Paulo é exatamente o Evangelho de um crucificado. Jesus se fez servo e foi morto como um bandido na cruz, essa foi sua opção de vida consciente.

O segundo movimento do hino é de baixo para cima, aqui o sujeito é Deus, é Ele quem exalta Jesus ressuscitando-o e colocando-o no posto mais elevado que existe. Seu nome recebe o título de Senhor, termo muito querido pelos primeiros cristãos e Jesus é Senhor do universo e da história (toda criação se prostra diante Dele em adoração). Deus Pai também é glorificado quando as pessoas reconhecem em Jesus o humano que passou pela encarnação das realidades mais sofridas e humilhantes, culminando com a morte na cruz, condenação imposta a criminosos. Esse anúncio não acontece sem que as pessoas também se encarnem, apostando a vida como fez Paulo, só assim o anúncio é pleno e eficaz.

Jesus nos deu exemplo que sua obra estava inacabada deixando seus seguidores para dar continuidade a Sua missão, eles também trabalharam arduamente para fazer com que o evangelho alcançasse o maior número possível de pessoas. Muitos pagaram o preço de servirem a Deus perdendo suas próprias vidas de diversas formas: apedrejados, decapitados, jogados às feras, etc. Mas sem deixar que a ousadia dada pelo Espírito Santo os intimidasse diante das afrontas e perseguições.

Hoje o Senhor continua escolhendo seguidores de todas as tribos, povos, e raças para se alistarem a essa grande missão deixada para a igreja, e os escolhidos somos nós, que professamos seu Santo nome. Que possamos nos colocar a disposição do dono da obra dizendo-nos “eis-me aqui, envia-me a mim”.

Pr. Admilson Rafael – IPI – Salinas/MG

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